Aparentemente, passar tempo no espaço pode realmente levar a mudanças de longo prazo no seu DNA. Um fascinante estudo recente sobre os únicos astronautas gêmeos idênticos do mundo, Scott e Mark Kelly, mostrou que passar quase um ano na Estação Espacial Internacional (ISS) muda a forma como seus genes são expressos.
Scott foi para a ISS por 340 dias enquanto seu irmão gêmeo Mark, aposentado, permaneceu aqui na Terra. Quando Scott retornou, os pesquisadores compararam seu DNA ao de seu irmão. Gêmeos idênticos têm DNA praticamente idêntico (embora mutações que se acumulam durante sua vida significam que seu DNA não é 100% idêntico), então essa foi uma maneira interessante de estudar como o tempo no espaço nos afeta.
Pesquisadores descobriram que a expressão genética de Scott realmente mudou durante seu tempo no espaço. Isso alterou seu sistema imunológico, a formação óssea, a visão e muito mais. A maioria dessas mudanças reverteram depois que ele retornou à Terra, mas cerca de 7% de sua expressão gênica permaneceu alterada!
Agora, alguns sites, como o Live Science, inicialmente relataram que foram os próprios genes que mudaram, mas mesmo 7% (o que parece ser um número pequeno) seria uma grande mudança! (Tenha em mente que a diferença genética entre quaisquer duas pessoas no planeta é de apenas 0,1%!) Depois, eles publicaram uma correção e enfatizaram que foi a expressão dos genes – não os genes em si – que mudaram. Isso significa que seu corpo enfatizava ou “acalmava” certos genes, de modo que seu corpo produzisse mais ou menos certas proteínas de que precisava.
Esta pesquisa destaca a notável capacidade que Deus deu aos nossos corpos para se adaptarem ao nosso ambiente. Sem que pensemos conscientemente nisso, nosso corpo está ligando e desligando genes para nos ajudar a lidar com diferentes agentes de stress e mudanças. Que incrível característica de design! No entanto, a maioria dos cientistas acredita que essa habilidade evoluiu por acaso e por processos aleatórios! Mas estou feliz que eles usaram design inteligente para a construção da estação espacial onde o astronauta Kelly viveu por tanto tempo!
Mas, é claro, esse artigo de correção da Live Science, ao discutir a pequena quantidade de diferenças genéticas entre humanos, arrastou a cansada afirmação de que compartilhamos 98% de nosso DNA com chimpanzés. Mas esse número é falacioso porque vem de ignorar grandes seções incompatíveis – um total de mais de um bilhão de letras! E, para o DNA restante, os cientistas só contam certos tipos de diferenças, permitindo-lhes chegar à muito falaciosa alegação de similaridade de 98%. E existem muitas outras diferenças entre nossos genomas fora do nível de sequência, como a expressão gênica discutida neste artigo. A Live Science devia imprimir outro artigo de correção por cometer esse erro!
Artigo original por Ken Ham em: https://answersingenesis.org/genetics/identical-twin-astronauts-show-how-space-changes-expression-your-dna/
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